Prefeitura nega atendimento a gêmeo siamês, diz ex-diretora da Saúde
A prefeitura de Brusque negou dar continuidade a um auxilio que era prestado na administração anterior ao menino Lucas, que ficou nacionalmente conhecido em 2005 depois de passar por uma cirurgia de separação decrânio do irmão gêmeo, Luan. Esta foi a afirmação feita pela ex-diretora da secretaria de Saúde, Maria Salete Uller.
Leca, como é conhecida, fez a denúncia durante participação no programa Agito Geral desta quinta-feira (29). Segundo ela, Lucas precisa voltar ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde foi realizada a cirurgia, para continuar o tratamento. Como o caso é delicado, a família precisa se deslocar de avião, diante do fato de que a distância pode ser de muito risco para sua saúde.
A ex-diretora da Saúde alega que a mãe de Lucas, Verônica Bauer, foi até a sede do poder Executivo para saber sobre a continuidade do auxílio à família. "A família não tem condições de comprar passagens aéreas no caso de uma urgência e o Lucas vai precisar ainda de mais duas ou três intervenções cirúrgicas" afirmou Leca, destacando que a mãe teria ouvido de uma funcionária que o poder público não vai mais custear as viagens.
O caso dos gêmeos siameses teve repercussão nacional em 2005. Lucas e Luan nasceram ligados pelo crânio. Depois de uma cirurgia, ocorrida em São Paulo, apenas um deles sobreviveu, Lucas. A situação delicada levou o menino a ficar sob cuidados e tratamentos especiais desde então.
O departamento de jornalismo da Rádio Cidade fez contato com a prefeitura, para saber se as informações procedem ou não. A secretaria de Comunicação solicitou a gravação da entrevista para saber o teor das declarações feitas por Leca. Somente após isso haverá manifestação sobre o caso.



